Conheça as melhores práticas e tecnologias para evitar fraudes em transações online e proteger o caixa da sua empresa. Leia mais.
Na HS Prevent, analisamos diariamente dezenas de milhares de tentativas de onboarding para as maiores instituições financeiras, fintechs e varejistas do Brasil. Com base nessa vasta experiência, observamos uma verdade incontestável: a fraude mais perigosa, e de mais rápido crescimento, não é mais a que utiliza um documento grosseiramente falsificado de uma vítima real. É a fraude de identidade sintética. Este é o "crime perfeito" digital: uma identidade "fantasma" criada metodicamente a partir de uma combinação de dados reais e falsos, projetada para parecer um cliente legítimo, novo e "limpo".
Essa entidade sintética passa por verificações cadastrais e de crédito tradicionais porque não há uma vítima real para relatar o roubo. Como especialistas focados em blindar a porta de entrada das operações digitais, vemos que muitas empresas ainda combatem essa ameaça do século 21 com ferramentas ultrapassadas, baseadas em simples checagens de dados. É por isso que preparamos esta análise definitiva: para demonstrar, na prática, como a Documentoscopia com IA é a única arma forense capaz de expor esse fantasma, e por que as empresas estão investindo tão pesadamente no aperfeiçoamento dessa tecnologia.
A anatomia da fraude de identidade sintética: o inimigo invisível
Para combater um inimigo, é preciso primeiro entendê-lo. A fraude de identidade sintética é fundamentalmente diferente do roubo de identidade tradicional. No roubo tradicional, o fraudador se passa por "Pessoa A". Na fraude sintética, o fraudador cria a "Pessoa B", uma entidade que não existe no mundo real, mas possui todos os atributos de um cliente plausível.
Como o fraudador constrói um "sintético"
O processo é metódico. O criminoso combina informações de diferentes fontes, muitas vezes obtidas em vazamentos de dados:
- Um número de CPF válido, muitas vezes de um menor de idade ou de alguém que não participa ativamente do mercado de crédito.
- Um nome fictício ou um nome real de outra pessoa.
- Um endereço de e-mail e número de telefone recém-criados.
- Um endereço físico que possa receber correspondência.
Essa combinação cria um perfil que não gera alertas imediatos nos bureaus de crédito, pois não há inconsistências com um perfil de vítima existente.
O "cultivo" da identidade digital
O fraudador não ataca imediatamente. Ele "cultiva" essa identidade sintética. Primeiro, ele a utiliza para abrir pequenas contas de baixo risco, como planos de celular pós-pagos ou cartões de lojas com limites baixos. Ao pagar essas contas em dia por alguns meses, ele constrói um histórico de crédito positivo. Para os sistemas de análise de risco tradicionais, esse "fantasma" começa a se parecer com um cliente ideal: jovem, com crédito em ascensão e sem dívidas. Após meses de cultivo, o fraudador está pronto para o ataque final: solicitar cartões de crédito de alto limite, financiamentos de veículos ou empréstimos pessoais, com a intenção de jamais pagar.
Por que os métodos tradicionais de verificação simplesmente falham?
A razão pela qual a fraude sintética é tão devastadora é que ela foi projetada especificamente para contornar as defesas padrão do mercado. Instituições que baseiam sua segurança de onboarding apenas em consultas cadastrais estão completamente vulneráveis.
A armadilha da verificação cadastral (Data Matching)
O método mais comum é a verificação de dados: o sistema checa se o "Nome" e o "CPF" correspondem ao que consta em um bureau de crédito ou na Receita Federal. O problema é que a identidade sintética é nova. O bureau não tem um registro prévio para contradizer a informação; ele simplesmente cria um novo registro para essa combinação de CPF e nome. O sistema antifraude, portanto, recebe uma resposta "verde" (sem restrições), e aprova o cadastro.
A miopia da análise de crédito no onboarding antifraude
Pior ainda: um sistema de análise de crédito não foi feito para validar identidade, mas sim risco de inadimplência. Uma identidade sintética, por definição, tem um "score limpo". Ela não tem dívidas, não tem histórico de pagamentos atrasados.
Consequentemente, para um motor de crédito, esse perfil fantasma muitas vezes parece ser um cliente de baixo risco, recebendo aprovação automática e, por vezes, até limites de crédito elevados. A ferramenta que deveria proteger a instituição acaba, ironicamente, validando o fraudador.
O Papel Decisivo da Documentoscopia com IA no Onboarding
Se a verificação de dados falha, como expor o fantasma? A resposta está em mudar o foco: da validação de dados para a validação do documento. Para abrir uma conta, o fraudador sintético precisa apresentar um documento de identidade (como uma CNH ou RG) que corresponda aos dados fictícios que ele criou. E esse documento, por necessidade, será uma falsificação.
É aqui que a Documentoscopia com IA entra como a linha de defesa crucial. Ela não pergunta "Esses dados são plausíveis?". Ela pergunta: "Este documento é autêntico?".
A perícia forense em nível de pixel
Um fraudador hoje não usa uma impressora caseira; ele usa softwares de edição avançados para criar adulterações de alta fidelidade. O olho humano, mesmo treinado, não consegue pegar essas fraudes em uma análise de segundos. A IA da HS Prevent, no entanto, realiza uma perícia forense digital instantânea.
Nossos modelos de IA são treinados para encontrar as "cicatrizes" digitais que toda adulteração deixa:
- Análise de Tipografia (Fontes): Verifica se a fonte usada em um campo (ex: nome do portador) é 100% idêntica, em tipo, peso e espaçamento (kerning), ao padrão oficial daquele órgão emissor para aquele ano.
- Inconsistências de Fundo (Textura): Detecta micro-variações na textura de segurança (guilhoche) ao redor da foto ou dos campos de texto, indicando que aquela área foi "raspada" digitalmente e teve um novo dado inserido.
- Análise de Compressão e Ruído: Identifica se a foto do perfil possui um padrão de compressão (JPEG ghosts) ou nível de ruído diferente do resto do documento, provando que foi inserida digitalmente.
Como a inteligência artificial exponencia a detecção que o olho humano perde
A necessidade da IA não é apenas pela sutileza da fraude, mas pela escala e velocidade. Um analista humano pode levar de 3 a 5 minutos para analisar um documento suspeito. A IA o faz em menos de 3 segundos, permitindo um onboarding seguro e sem fricção para o cliente legítimo.
Detecção de padrões de adulteração (Tampering Detection)
A plataforma robusta utiliza modelos de deep learning treinados com milhões de documentos (legítimos e fraudados) do mercado brasileiro. A IA aprende a identificar padrões de fraude recorrentes, como o uso do mesmo "template" de CNH falsa para criar dezenas de identidades sintéticas diferentes. Ela detecta essa rede de fraude instantaneamente, algo impossível para um analista que vê apenas uma transação de cada vez.
Análise e conformidade de modelo
Nossa IA não apenas procura por fraudes; ela verifica a conformidade. Ela sabe exatamente como deve ser um RG emitido em Minas Gerais em 2023, incluindo a posição do brasão, o tipo de selo e a assinatura do secretário de segurança daquele período. Um fraudador pode usar um modelo de documento de 2022 por engano. O olho humano jamais perceberia essa inconsistência; nossa plataforma a identifica como uma falha de tipicidade e a bloqueia.
A barreira dupla: unindo documentoscopia e biometria com liveness
A Documentoscopia com IA prova que o documento é falso. Mas e se o fraudador for ainda mais longe e usar um documento real, de uma pessoa que não está sendo monitorada (como um menor de idade)? Para fechar essa última brecha, a integração da documentoscopia à uma segunda barreira: a Biometria Facial com Prova de Vida (Liveness).
Uma identidade sintética não tem um rosto. O fraudador que a opera tem. Para abrir a conta, ele terá que usar seu próprio rosto ou tentar enganar o sistema.
O elo Inquebrável entre documento e pessoa
Nossa plataforma cria uma cadeia de confiança inquebrável em três etapas, tudo tempo real:
- Documentoscopia (o documento é real?): A IA valida a autenticidade do RG ou CNH.
- Biometria (a pessoa é a dona do documento?): O sistema compara a selfie tirada na "prova de vida" com a foto do documento validado, garantindo o "match" facial.
- Prova de Vida (a pessoa está viva e presente?): Nossa tecnologia de liveness passiva (que não exige que o usuário pisque ou sorria, garantindo zero fricção) confirma que a imagem é de uma pessoa real, e não uma foto, um vídeo ou um deepfake.
Ao final desse processo, a empresa não tem apenas um cadastro; ela tem a prova forense e biométrica de que uma pessoa real e única, dona daquele documento autêntico, abriu a conta. A fraude sintética é morta em sua origem.
A plataforma HS Prevent: mais que detecção, arquitetura inteligente
A verdadeira força da HS Prevent não está apenas na qualidade individual de nossas tecnologias, mas em nossa capacidade de orquestrá-las de forma inteligente. Entendemos que a segurança não pode existir às custas da experiência do cliente.
Fluxos dinâmicos para um onboarding digital sem fricção
Nossa plataforma de Onboarding Digital não é um bloco monolítico. Ela permite a criação de fluxos de onboarding dinâmicos. Um cliente que apresenta um documento perfeito, uma biometria clara e um dispositivo de baixo risco é aprovado em tempo real. Em contrapartida, um cadastro que levanta um sinal de alerta (ex: documento com leve suspeita de edição) pode ser direcionado para uma etapa de verificação adicional, otimizando o tempo da sua equipe de análise. Isso resolve o falso dilema entre segurança e conversão.
O ROI de barrar a fraude sintética na origem
Investir em uma plataforma de onboarding robusta com Documentoscopia de IA não é um custo; é um dos maiores retornos sobre investimento (ROI) em prevenção. Cada identidade sintética que você deixa de embarcar é, em média, dezenas de milhares de reais em charge-offs (perdas por inadimplência) que sua empresa deixa de ter. É a redução drástica de custos com mesas de análise manual, a proteção da sua reputação e a garantia de conformidade com as regulações de KYC e PLD. Você para de remediar e passa a prevenir na fonte.
Validação de Documentos com a Máxima Precisão
Agende uma demonstração da plataforma de Onboarding Digital da HS Prevent e veja, na prática, como nossa Documentoscopia com IA expõe e bloqueia a fraude de identidade sintética em tempo real.
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