
Hélio Santana, fundador da HS Prevent, revela como a combinação de inteligência e contrainteligência orienta líderes empresariais na tomada de decisão e combate a fraudes, fortalecendo negócios e impulsionando resultados de alto desempenho.
Antes de discutirmos sobre a eficácia da grafoscopia, precisamos entender como é a fraude detectada na análise de assinatura e qual sua relação com a documentoscopia.
Mesmo com a migração das propostas de crédito para o digital, muitos produtos ainda dependem do meio analógico, o qual o cliente precisa assinar um contrato físico para obter um empréstimo ou financiamento. A questão é, mesmo antes, quando a maioria das tomadas de crédito era feita pessoalmente com a necessidade de se assinar uma proposta ou um contrato físico, o quanto esse processo é eficaz e por quê.
Para que esse tipo de análise seja, no mínimo, viável, é necessário entender que a grafoscopia forense tradicional não serve para ser utilizada em mesas de análise de crédito e fraude, por conter muitos detalhes que complicam mais do que ajudam. Um técnico grafotécnico pode levar horas ou até dias para fazer uma análise de assinatura e emitir um laudo. Para isso acontecer, será necessário utilizar diversos equipamentos próprios e específicos, alguns bem caros, para chegar a uma conclusão precisa da autenticidade daquela assinatura.
Evidentemente, um analista, nos moldes que conhecemos para uma mesa de análise de fraude e crédito, que dispõe de um tempo reduzido para realizar sua análise (um máximo de dois minutos por análise de assinatura) não utilizará essas técnicas e nem esses equipamentos, por isso precisará de uma abordagem mais simples e direta para usufruir do seu tempo reduzido com a máxima eficácia e tomar a melhor decisão sobre o conjunto de assinaturas analisadas.
Para isso, criamos uma técnica que chamamos de “Grafoscopia para Operações”, que utiliza algumas técnicas da grafoscopia tradicional, justamente para tornar esse tipo de análise mais simples e rápido, sem perder consideravelmente a precisão. Claro que essa análise grafoscópica para operações é dotada de uma certa subjetividade por se tratar de uma adaptação e por não dispor das ferramentas e do tempo da grafoscopia forense, mas o analista, apesar do mínimo tempo que dispõe, consegue barrar satisfatoriamente as fraudes ou suspeitas de fraude em torno desse tema, as assinaturas.
Com a digitalização dos processos de tomada de crédito e com o aumento do uso de aplicativos para tal, estamos falando menos sobre identificação e falando mais sobre “meios de identificação”, pois se torna cada dia mais possível acrescentar “camadas” de segurança como fotos, geolocalização, identificação do aparelho celular, sistemas de liveness e facematch. Mas tudo isso pode substituir a análise de assinaturas?
Acredito na transformação de processos no geral e, portanto, formas de se fazer algo hoje podem ser totalmente ou drasticamente alteradas amanhã mesmo. Mas a análise de assinaturas ainda é relevante em muitos produtos financeiros, pois nem todas as pessoas aderiram ao digital e esses setores comerciais “apostam suas fichas” nessa força de vendas.
Muitas empresas estão se apressando em migrar para os processos digitais, como se o tradicional não servisse mais. É fato que o digital traz uma série de vantagens como agilidade e comodidade para o cliente, além de segurança, mas isso não significa que o tradicional não seja seguro. Na matéria “Análise no meio analógico ou digital - qual tem mais segurança?”, trato desse assunto para desmistificar essa questão e colocar cada paradigma em seu devido lugar. Existe um desejo enorme de transformação e isso é ótimo! Mas análises como documentoscopia, contato telefônico e grafoscopia não devem ser deixados de lado. Recomendo que você leia também as duas matérias listadas abaixo para entender melhor a visão sobre o assunto deste parágrafo:
Mesmo que seu processo já utilize biometria facial e motor de crédito e risco, por exemplo, se existe a necessidade de assinar um termo de adesão ou contrato físico, a análise das assinaturas pode ser uma excelente camada de segurança.
Imagine um cenário onde, para adquirir um empréstimo, o proponente tenha que apresentar seu documento de identificação, tirar uma selfie e assinar um termo de adesão físico, e toda essa documentação tenha que ser fotografada e ser enviada por uma via digital: app, site, sistema do banco, etc. Ao analisar a documentação, a foto do RG comparada à selfie, verificados pelo birô de biometria facial, podemos afirmar que o proponente é ele mesmo. Ótimo! Então podemos aprovar? Claro que não! A análise da assinatura pode nos garantir que esse proponente concordou e está ciente sobre a obtenção do empréstimo solicitado. Parece óbvio, mas temos nos deparado com situações em que há um documento de identificação verdadeiro, com uma selfie correspondente, mas, mesmo assim, o proponente não fez a solicitação, portanto, a assinatura divergente ou a clara tentativa de imitação demonstra essa afirmação.
Existe a tendência de a análise grafoscópica deixar de ser necessária devido ao avanço da tecnologia e a constante necessidade de automatização dos processos de obtenção e verificação de crédito e fraude, mas, nos cenários onde ainda persiste o assinar documentos físicos, esse tipo de análise ainda é fundamental e muito eficaz, desde que seja feita com critérios que considerem o tempo e as ferramentas que o analista tem para tomar sua decisão.
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