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Análise documental ainda é necessária?

Acredito que, por causa da digitalização dos serviços financeiros e a intensificação acelerada da utilização de celulares para se adquirir os mais variados produtos desse setor, já ouvi algumas vezes a seguinte pergunta: a análise de documentos de identificação ainda é necessária ou eficiente?

Gilmar Moura
3/1/2024
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Acredito que, por causa da digitalização dos serviços financeiros e a intensificação acelerada da utilização de celulares para se adquirir os mais variados produtos desse setor, já ouvi algumas vezes a seguinte pergunta: a análise de documentos de identificação ainda é necessária ou eficiente?


Já estou a mais de uma década no combate à fraude e, desde o início, a análise documental sempre foi primordial para servir de barreira contra os inúmeros golpes de fraudadores feitos todos os dias. Saber se aquela pessoa é ela mesma, ou melhor, se o proponente, dono daquele CPF, de fato está solicitando este ou aquele produto financeiro é algo essencial para qualquer negócio. Chega a ser uma questão de sobrevivência das empresas.


Foto: Reprodução internet

O surgimento de novas tecnologias para combate à fraude como, por exemplo, a biometria facial automatizada, que vem crescendo e se aperfeiçoando, principalmente no mercado financeiro, é um dos fatores que induz alguns profissionais deste meio a questionarem se a documentoscopia ainda é necessária nas operações de alguns produtos financeiros. É fácil entender o porquê dessa indagação, considerando que a detecção e análise de face, utilizando inteligência artificial, tem contribuído substancialmente para o combate ao crime.


A princípio, podemos ser levados a pensar, erroneamente, da seguinte forma: os birôs de face detêm milhões de rostos, devidamente identificados e cada um atrelado ao seu respectivo CPF de modo que, caso alguém tente se passar por outra pessoa, será “desmascarada” pelo sistema e, assim, nem precisará mais conferir se o documento de identificação é verdadeiro e pertence àquele proponente. Certo?


Não é bem assim, pois, a “criatividade” dos fraudadores é de impressionar! (Só que não). Se você leu a minha matéria com o título “Automatizar todo o processo: conheça os riscos”, vai entender que a automatização de vários processos de antifraude pode não ser suficiente para eliminar a necessidade de análise documental, e, ainda, induzir a um erro de cálculo com potencial para levar uma esteira de análise a aprovar uma grande quantidade de fraudes.


Além dos birôs de biometria facial, o mercado está investindo cada vez mais, também, em construção de motores de crédito e fraude, criados a partir de modelos estatísticos preditivos, baseados em grande quantidade de propostas analisadas que, por comparação de dados, geram um resultado de risco para o cliente concluir se irá aprovar ou reprovar aquela solicitação de crédito.


Alguns paradigmas da fraude têm mudado de poucos anos para cá. Na matéria que realizei com o título “O novo desafio para os fraudadores: biometria facial”, discorri sobre os casos cujo documento de identificação é falso e a foto selfie é uma montagem utilizando a foto do RG, por exemplo. Esse é um típico caso em que a análise documental é essencial para barrar a fraude, pois, a foto utilizada é do verdadeiro cliente, apesar de ter documento e selfie falsos no arquivo da proposta. Casos assim, são propensos a burlar os sistemas de biometria facial e os motores estatísticos, devido à fidelidade das informações e imagens.


Porém, porque o documento e selfie são montados, portanto, falsos, se os dados e fotos são verdadeiros? Simples! As quadrilhas especializadas entenderam que a biometria facial de fato detecta, geralmente, aquela face que não pertence ao CPF analisado ou o mesmo rosto que se repete em mais de um CPF. Dessa forma, essas gráficas do crime passaram a confeccionar essa documentação falsa com dados e fotos do verdadeiro cliente, quando não têm a imagem do documento legítimo e da selfie da vítima.


Portanto, mesmo diante de constantes novas formas de análise documental e cadastral, a previsão de que a documentoscopia irá desaparecer é precipitada e muito pouco provável de acontecer. Se não houver uma análise documentoscópica eficiente, o processo apresentará falhas que poderão levar toda a operação a dois tipos de situação:


— O número de reprovas pode ser muito alto, deixando o custo por negócio fechado muito elevado, pois, grande parte do esforço empregado pelo pessoal comercial será absorvido pela enorme quantidade de recusas de propostas boas, mesmo que o processo “garanta” uma acurácia de quase 100%, ou seja, não sejam aprovadas propostas fraudadas, algo que talvez não aconteça também, pois, o fato de reprovar muito, não significa que esteja reprovando as fraudes eficientemente;


— A fraude tem potencial para evoluir (e isso já aconteceu) para uma forma em que só a análise do documento de identificação poderá identificar e barrar o golpe, que é o caso citado acima, o qual o documento é falso, com os dados e foto da vítima e cuja selfie é montada a partir dessa foto documental, tempo grande potencial de burlar os sistemas ou processos de biometria facial e análise de dados apenas.


Tenho visto algumas instituições financeiras, lamentavelmente, descontinuarem suas mesas de antifraude com análise documental e adotarem um modelo quase que totalmente baseado em motores estatísticos associados com biometria facial, mas depois de um tempo voltarem à análise de documentos, para reduzir a taxa de reprovação que costuma “ir às nuvens” graças à automatização total com motores ou, porque os erros na aprovação passaram do limite aceitável.


Então, uma boa análise de processos, com o auxílio de bons profissionais de antifraude, pode livrar a sua esteira de crédito e risco de reduzir sua eficiência e, talvez, você de perder seu emprego ou sua empresa, pois, ação de inovação disruptiva nem sempre significa fazer tudo diferente, às vezes significa apenas fazer um ajuste inteligente.

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